O Programa Nacional para a Saúde das Pessoas Idosas considera pessoas idosas os homens e as mulheres com idade igual ou superior a 65 anos, reconhecendo-se, no entanto, que as alterações próprias do envelhecimento não estão necessariamente associadas à idade cronológica.

Envelhecer não deve ser olhado como um problema, mas antes como um “processo de mudança progressivo da estrutura biológica, psicológica e social dos indivíduos que, iniciando-se mesmo antes do nascimento, se desenvolve ao longo da vida.” 

“A promoção de um envelhecimento saudável diz respeito a múltiplos sectores, que envolvem nomeadamente a saúde, a educação, a segurança social e o trabalho, os aspectos económicos, a justiça, o planeamento e desenvolvimento rural e urbano, a habitação, os transportes, o turismo, as novas tecnologias, a cultura e os valores que cada sociedade defende e que cada cidadão tem como seus” (Programa Nacional para a Saúde das Pessoas Idosas – DGS)

Sendo desejável que o processo de envelhecimento seja vivido, enquanto possível, de forma autónoma, saudável e independente, entende-se que todos os sectores sociais devem intervir e co-responsabilizar-se na promoção e na implementação de estratégias comunitárias facilitadoras da autonomia, da independência e da qualidade de vida das pessoas idosas, com o envolvimento, dos próprios, das famílias e de outros prestadores de cuidados.