A Casa Museu Bissaya Barreto inaugura no dia 2 de julho, às 18h00, a exposição Weaving Landscapes, de Mónica de Miranda. A apresentação está a cargo de José Maças de Carvalho.
Reunindo um conjunto de obras a exposição propõe uma reflexão profunda sobre identidade, memória, território e resistência. Estão incluídas séries como Archipelago, Like a Candle in the Wind, Tomorrow is Another Day, Panorama, Twins, Springboard e o filme Path to the Stars. Estas obras articulam-se de forma fluida, revelando camadas de significação que cruzam o corpo, o espaço e o tempo, entre o visível e o invisível, o passado e o presente, o individual e o coletivo.
Através da fotografia e vídeo Mónica de Miranda, a artista portuguesa-angolana explora os efeitos da diáspora, os legados do colonialismo, e as geografias de pertença e exclusão, propondo uma poética visual que atravessa territórios reais e simbólicos.
Mónica de Miranda é fundadora do Hangar, um centro de arte e pesquisa em Lisboa. O seu percurso tem sido reconhecido em exposições e bienais internacionais, e o seu trabalho já integrou diversas exposições individuais e coletivas. Em 2024, representou Portugal na Bienal de Veneza com o projeto Greenhouse.
A exposição, parceria com a Galeria Carlos Carvalho, está patente na Galeria Viriato Namora até 27 de setembro e pode ser visitada de terça-feira a sábado, das 11h00 às 13h00 e das 15h00 às 18h00.
A entrada é livre.